A princípio a proposta soa fúnebre, "prosa ruim", mas logo estavam todas aquelas simpáticas senhoras compenetradas sobre o papel, pensando na morte e - como não poderia deixar de ser - na vida.
Por mais que tenhamos dificuldade em viver a morte, ela é a grande e inexorável certeza da nossa vida. Daí o convite a vivermos o melhor que pudermos cada dia, cada segundo, como se ele fosse realmente o último.
E, se a morte aparecer de surpresa, levando embora alguém querido, que tenhamos força, força, força e serenidade para não morrermos junto.
E, se a morte aparecer de surpresa, levando embora alguém querido, que tenhamos força, força, força e serenidade para não morrermos junto.
Diante de uma perda, a vida nos convoca a sobreviver - a despeito de toda dor, incompreensão e desmoronamento.
Ei Renata
ResponderExcluirAs vezes fico pensando, será que a dor da morte tem tamanho?
Será que a dor de perder um pai é maior do que a de perder uma mãe?
A dor de perder um filho é maior que a de perder um pai e uma mãe juntos? Ou dor de morte é igual quando a pessoa é querida e a amamos demais?
Será que vamos ficando calejados com as perdas da vida?
Tantas perguntas e poucas respostas.
C'est La Vie.
Se fosse hoje, acho que escolheria a seguinte estrofe do discurso de formatura que fiz em poesia de cordel pra colocar sobre meu túmulo:
ResponderExcluir"Se o movimento for fim, então aprendemos a andar..."
Bê ijos!
mas eu quero mesmo é ser cremado... ;)
Querida Ana Cristina,
ResponderExcluirAcho que, independente da sitação ou do ente querido, a morte é sempre uma dor SEM MEDIDA. Ou, como diria o Léo quando quer descrever algo muito grande, uma dor do tamanho do infinito..
Maravilhoso, Bê! Você é poeta até morrer!...
ResponderExcluirSabe que eu tinha essa dúvida? Sobre ser enterrado ou cremado? Já pensei na sua opção, mas voltei atrás e hoje acho que o enterro traz a concretude da lápide, do epitáfio, de quem fui e quando fui... Fico com esta opção.
A música "Epitáfio" dos Titãs é perfeita para o meu epitáfio.
ResponderExcluirBela escolha, Dafne!... Essa música é um presente para os ouvidos e para o coração!...
ResponderExcluirBeijos