segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ouvindo vozes

Você não precisa ser louco(a) para ter a sensação de que está ouvindo vozes. Não, meu(minha) caro(a), entrego-lhe agora um atestado de sanidade mental. Basta ser homem, mulher, mãe, filho(a), profissional, gente grande, enfim, para ficar com a cabeça quente de tanto barulho. Vozes se misturam sim, entre razão e emoção, ego e superego, medo e coragem. Sem falar naquelas tantas outras que passeiam pela sua cabeça e que não são suas: a voz da sua mãe, seu pai, seu marido, sua chefe, sua sogra. (Quando são da sogra, então, as vozes não falam: gritam. Ou cantam, se estivermos falando da minha sogra.)
Geralmente estas vozes entram em coro (e em choque) quando pinta uma dúvida sobre como agir.
“Será que eu vou?” “Será que não vou?” “Faço, não faço?” “Ligo, não ligo?” “Falo, não falo?” “Começo ou termino?” “Caso ou pedalo?”
E aí você vai ficando dividido(a), espremido(a), cheio de dúvida e angústia.
Longe de mim ser mais uma voz no meio desse falatório todo. Mas, se me permite, talvez você esteja escutando muito o outro e se esquecendo da opinião mais importante: a sua.
Quando eu era pequena, costumava compartilhar com minha mãe as minhas dúvidas e inseguranças, e ela sempre dizia:
- Escuta o seu coração, Rê.
É isso. Tão simples, tão mágico, tão cheio de funcionalidade.
Experimenta ouvir seu coração e depois me conta.
Perder a voz – isso sim – pode ser enlouquecedor.

10 comentários:

  1. Legal escutar uma voz que ajuda você a ouvir o coração. Beijos!

    ResponderExcluir
  2. Meu coração é que está me enlouquecendo de tanto que ele fala Rê rs

    ResponderExcluir
  3. Os amigos sempre têm voz e vez, minha querida Vick!
    Beijo no seu coração.

    ResponderExcluir
  4. Deixa ele falar, querida Fly In!
    Palavra de coração num enlouquece não.
    E se der na telha, traz ele pra espairecer um pouco aqui em Minas. Ele vai voltar com um sotaque retado, uai!
    Beijos, muitas saudades!

    ResponderExcluir
  5. Ouvir o coração tem lá os riscos. Mas acredito que esse seja a única opção que satisfaz. =D

    ResponderExcluir
  6. É, Jean Piter... Ou a gente corre o risco... ou fica no falatório. A primeira opção pode até ser mais doída, mas é mais autêntica.
    Abração!

    ResponderExcluir
  7. Minha mãe fala a mesma coisa que a sua, Renata! E a acho que elas estão certas. Ouvir nosso coração, perceber até onde damos conta de ir e reconhecer nossos desejos, é fundamental!
    Beijos mil!

    ResponderExcluir
  8. Não é à toa que eu sou fã da sua mãe também, Ana!...
    Beijos pras duas!

    ResponderExcluir
  9. isso aí Renata, é nisso que eu acredito. Parabéns pela bela postagem.

    ResponderExcluir