domingo, 4 de março de 2012

Mergulho

A resposta pra tudo?
Amar.
Do jeito que se aprendeu a rimar
até mesmo o que não tem rima.
Sina, sino, sinto em mim a força
e a brandura que chega do mar.
Vento, areia, tempestade.
Brisa, asfalto, poema ensolarado.
Lua cheia, minguante, sereia.
Serei eu o único a desejar não parar jamais de amar?
Verbo intransitivo, dissílabo, oxítono.
Acentua o amor que dá sentido à vida.
Eu amo, tu amas, ele ama.
Amar em primeira, segunda e terceira pessoa,
singular e tão plural.
Conjugação de amor em mar aberto.
Tão imperfeito e certo.
Amar como se fosse oportunidade única.
Verdade única.
Último suspiro.
Único jeito de seguir em frente, rente, sempre.
Silêncio musicado pela essência que rege a alma.

6 comentários:

  1. Re, fim de domingo especial, curtindo a magia das suas palavras.
    Mais uma vez, valeu, valeu muito.
    Lucia

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  2. As palavras vêm e vão como ondas do mar, Lucia!...
    Fico feliz que tenha curtido.
    Beijos carinhosos!

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  3. eu também não vou parar, Rê. quero nem saber...

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  4. A gente vai aprendendo,
    devagar.
    Até hoje, toda vez,
    que eu deixei o desamor tomar conta,
    não valeu a pena.
    Mesmo quando ganhava,
    perdia,
    tamanho o estrago que a dor fazia em mim.
    Podia era aprender logo, desde pequenininho...

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  5. Eu não canso de dizer, PC: as escolas deveriam incluir no currículo aulas de emoção. Amar também se aprende. Ô, se aprende.
    Abração!

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