domingo, 3 de janeiro de 2010

Tá no sangue


A genética é mesmo uma coisa incrível.
Meu avô materno foi um grande médico pneumologista, antitabagista ferrenho e fervoroso. Era do tipo que andava com guarda-chuva mesmo nos dias de sol, para abri-lo caso algum fumante aparecesse na sua frente: uma forma explícita de se proteger da intragável fumaça e demonstrar sua indignação contra o cigarro.
Pois  hoje o Léo ficou horas observando um homem fazendo uma  linda escultura de sereia na praia. Tão linda que não precisava do detalhe final: um cigarro colocado pelo autor da obra-prima na boca da sereia.
Sem titubear, o bisneto do Prof. José Feldman fez sua pequena grande intervenção:
- "Ô, moço, tira esse cigarro da boca dela..."
Pedido que foi imediatamente atendido pelo artista.

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