sexta-feira, 19 de março de 2010

Fim de caso

Tudo que começa um dia tem que terminar.
Angustiada, mas ao mesmo tempo decidida a encarar a verdade, Bia* pediu à sua irmã que ligasse para o fatídico número.
Raquel* ligou, explicou a situação e o que ouviu foi uma impaciente resposta:
-Olha, está havendo algum engano, eu não tenho nada com isso.
- Mas as mensagens vieram do seu celular... Com direito a encontro marcado e tudo!...
Raquel fez questão de ler as mensagens para a fulana. E aí veio a grande surpresa:
- COPEG? Você disse COPEG*? Peraí. Por acaso a sua irmã tem filho adolescente?
- Tem, sim, o Felipe*.
- Um minuto. Rafaelaaaaaaaaaa*! Por acaso você conhece algum Felipe?
- Co-conheço, mãe. Ele é da minha sala lá na escola, a gente tá meio que ficando...
Na espera mais tensa da sua vida, Bia viu sua história ganhar um final feliz. Não sabia se puxava a orelha do filho ou se enchia ele de abraços e beijos.
Acabou enchendo o celular do menino de créditos, e fez ele jurar que nunca mais mandava mensagens do celular do pai.
Qualquer semelhança com a sua novela é mera coincidência.

*Nomes fictícios.

4 comentários:

  1. RE, legal demais esta novela. Faltou vc dizer que naquela noite ela transou 3 vezes.. e ainda (segundo ela, e não confirmado por ele) teve uma matutina.... e que a orelha do "Felipe" quase foi arrancada. ehehe .. bom demais ... parabéns

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  2. "Detalhes tão pequenos" deles dois, Dé...

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  3. Curiosidade estava me matando...adorei o final... aliás a-d-o-r-o finais felizes!!!!

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  4. É, Anônimo, finais felizes também acontecem na vida real...

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