quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Adole-scente
Um dia os filhos crescem. Resolvem dar seus rolés pelo mundo. Jogam fora seus relógios quando têm hora para chegar. Reinventam a roda. Confrontam os pais. Jorram hormônios. Comem demais. Comem de menos. Vazam. Ficam. Pegam. Enxergam espinhas no espelho. Perdem o rumo. Andam em bandos. Debandam. Trancam-se no quarto. Passam no vestibular. Sofrem com suas escolhas. Arrumam as malas. Nova Zelândia, Paris, Sabará. Sonhos. Beijos. Chicletes. Sexo, drogas, rock and roll. Aula de inglês, francês, espanhol. Música no talo. Indefinição. Nem criança nem adulto: adolescente. Que sente falta. Que sente raiva. Que sente medo. Que sente prazer. Que sente angústia, cólica, dor de dente. Adole-scente.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Olá Renata. Tudo bem? Sou prima da Ivna. Amei seu blog. Parabéns! Tenho lido sempre!
ResponderExcluirBeijo,
Ariete
Ei, Ariete, muito obrigada, seja bem-vinda! Tenho um carinho especial pela Ivna e por todos que fazem parte da sua família!
ResponderExcluirUm grande abraço,
Putz, tanto em tão pouco tempo . . . Saudades.
ResponderExcluirBeijo no coração.
Nossa lembrei da minha adolescencia em cada parte do texto. Bacana demais
ResponderExcluirÉ, Roberto... A gente joga mesmo o relógio fora, e o tempo passa sem darmos conta...
ResponderExcluirAbração!
Deu pra voltar no tempo, né, Dé? E foi outra dia mesmo!...
ResponderExcluirBeijo
Também lembrei da minha adolescência! Nova Zelândia...
ResponderExcluirMe inspirei em você, Carolina!...
ResponderExcluirBeijos