sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Perolices de férias

As merecidas férias escolares nem sempre coincidem com as merecidas férias dos pais. Nem sempre coincidem com o camarãozinho na praia, os castelos de areia, o galo cantando na fazenda ou os bonecos de neve pra quem vai mais longe. Uma parte coincide, é claro. Tem que coincidir, afinal somos todos filhos de Deus.
Mas dois meses de férias é fogo. Dá-lhe clube, piscina, casa da tia, vô coruja e amigos para fazer o tempo passar macio, alegre, preenchido.
Mas quando o "point" é em casa, há de saber equilibrar o tempo sem deixar a infância se aprisionar na obcecante-paralisante-alienante força tecnológica dos playstations, notebooks, aparelhos de LCD.
Haja criatividade para transformar crianças em pilotos de avião, veterinários, caixas de supermercado, bailarinas, cantores de rock. Dá-lhe Lego, Barbie, Poly, Playmobil. Dá-lhe bola de meia, caixa de ovo, argila, bicicleta e até "divã":
- Alô.
- Ei, filho, tudo bem? O que você está fazendo?
- Brincando de psicólogo.
- (!...)
- A Bella está meio sem paciência, então eu estou "atendendo" ela.
- E como é esse atendimento?!
- Ela entra, assenta e a gente joga paciência.
(...)

2 comentários:

  1. Ótima brincadeira! Rsrs
    Nós, filhos de psicólogos entendemos o que é isso. E haja criatividade, Renata!
    Beijos e ótimas férias!

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  2. Sim, Ana, o que não falta é modelo para essa turma!
    Beijos, querida, Feliz Ano Novo!

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